Ecoam gritos nocturnos de silencio
Nós felizes taciturnos de amarras
Que ao afundar cegos sonhos
Jazem-me com pregos ferrugentos.
Falam-me de amor aos olhos abertos
Cercam-me sem cor os velhos almejos
Repetem, repetem-te franca e repetidamente
Da tua pele o cheiro branca e perfumada
Cruel noctivago pensamento insónio
Passaria dormindo ser isento são
Plebeu de ti aristocrata fervente
Tornar-me-ei Siddhartha com um passo
Num raios te parta o lábio de baixo
E sorriso aberto bem lento em mim fica.
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